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ANÁLISE DO 1º BRASIL INTERNACIONAL DE PARABADMINTON



Terminou o 1º Brasil Internacional de Parabadminton, foram 4 dias bem disputados e no final o Brasil liderou o quadro de medalhas.

Temos motivos para comemorar, porém há vários para nos preocuparmos, um sinal de alerta foi acesso e se não for dada a devida atenção poderemos perder qualquer benefício que o evento possa ter nos trazido.

Alguns para-atletas tiveram uma grande participação mostrando grande potencial, confirmando em alguns casos e em outros extrapolando as expectativas, outros porém, ficaram abaixo do esperado e devem refletir sobre os fatos visto que estamos próximos do mundial de parabadminton (em novembro) na Coreia do Sul.


Das 5 medalhas, 4 foram somente entre brasileiros e  duas formadas com duplas estrangeiras (0,5 + 0,5), o Peru (2 + 0,5 + 0,5) ficou em segundo seguido da Polônia. Todos os países voltaram para casa  com medalhas na bagagem.



Quando analisamos as medalhas independente se foi de ouro, prata ou bronze, o Brasil apresentou o dobro de todos os países somados. Destaque para a Suíça, Polônia, Israel e Alemanha que participaram somente com um para-atleta e tiveram uma excelente participação.


Em uma análise mais técnica, considerando a quantidade de atletas participantes e correlacionando com a quantidade de medalhas recebidas, o Brasil fica em penúltimo lugar na frete somente do Chile que participou com 4 para-atletas e conquistou duas medalhas (50%) somente. A Suíça seria o país mais eficiente com 200% (uma atleta, duas medalhas - 1 + 0,5 + 0,5). Isso demonstra que temos boa quantidade de para-atletas porém ainda temos que melhorar o nível no total.



Considerando as medalhas do Brasil por estados (modelo olímpico), São Paulo terminou na frente de Paraná e Rio Grande do Norte consequentemente e também ficou na frente do Distrito Federal e Paraná quando analisado pelo total de medalhas.




ATLETAS DESTAQUES


Rodolfo Cano (para-atleta da Hípica Campinas)  e o curitibano Vitor Tavares do clube Badminton Zardo foram destaques da competição com dois ouros cada, a peruana Pilar Cancino e o polonês Bartlomiej Mróz também conseguiram esta façanha. 

Para entender mais como foi a competição (primeiro dia), entre neste LINK:


PREMIAÇÃO:


SIMPLES WH1 + WH2 MASCULINA


1º Amir Levi - ISR - WH2
2º Marcelo Conceição - BRA - WH1
3º Rodolfo Cano - BRA - WH1
    3º Gabriel Jannini - BRA - WH1


SIMPLES WH1 + WH2 FEMININA
1ª Pilar Cancino - PER - WH2
1ª Sonja Hasler - SUI - WH1
2ª Daniele Souza - BRA - WH1
3ª Maria Gilda dos Santos - BRA - WH2
3ª Catalina Jimeno - CHI - WH1


SIMPLES SL3 + SL4 MASCULINA + FEMININA
1º Rogério Oliveira  - BRA - SL4
2º Tim Haller - ALE - SL4
3º Breno Johann - BRA - SL4
3º Eugenio Cleto - BRA - SL4


SIMPLES SU5 MASCULINA + FEMININA
1º Bartlomiej Mróz - POL - SU5
2º Eduardo Oliveira - BRA - SU5
3º Ricardo Cavalli - BRA - SU5
3º Geraldo oliveira - BRA - SU5


SIMPLES SS6 MASCULINA + FEMININA
1º Vitor Tavares - BRA - SS6
2º Hector Jesus Tunque - PER - SS6
3º Dhiego Vidal Guimarães - BRA - SS6
3º Faltino Saraiva - BRA - SS6


DUPLAS WH1-WH2 MASCULINA + FEMININA
1º Rodolfo Cano - BRA - WH1/ Gabriel Jannini - BRA - WH1
2º Marcelo Conceição - BRA - WH1 / Rômulo Soares - BRA - WH2
3º Sérgio Santana - BRA - WH1 / Miguel Matos - PER - WH2
3º Pilar Cancino - PER - WH2 / Sonja Hasler - SUI - WH1


DUPLAS SL3 + SL4 + SU5  MASCULINA + FEMININA
1º Pedro Pablo de Vinatea - PER - SL3 / Tim Haller - ALE - SL4
2º Leonardo Zuffo - BRA - SL3 / Breno Johann - BRA - SL4
2º Ricardo Cavalli - BRA - SU5 / Eduardo Oliveira - BRA - SU5
3º Rogério Oliveira - BRA - SL4 / Luiz Henrique dos Santos  - BRA - SL3
3º Genivaldo Duarte da Silva - BRA - SU5 / Geraldo Oliveira - BRA - SU5
3º Renzo Morales - PER - SU5 / Eugênio Cleto - BRA - SL4


DUPLAS SS6 MASCULINA + FEMININA
1º Vitor Tavares - BRA - SS6 / Dhiego Vidal Guimrães - BRA - SS6
2º Márcio Dellafina - BRA - SS6 / Hector Jesus Tunque - PER - SS6
3º David Lopez - CHI - SS6 / Faltino Saraiva - BRA - SS6


MISTAS WH1-WH2

1º Rodolfo Cano - BRA - WH1 / Pilar Cancino - PER - WH2
2º Amir Levi - ISR - WH2 / Daniele Sousa - BRA - WH1
3º Gabriel Jannini - BRA - WH1 / Maria Gilda dos Santos - BRA - WH2
3º Júlio Cesar Godoy - BRA - WH2 / Sonja Hasler - BRA - WH1


MISTAS SL3-SU5
1º Bartlomiej Mróz - POL - SU5 / Maraisa Santos - BRA - SL3
2º Leonardo Zuffo - BRA - SL3 / Cintya Oliveira - BRA - SU5
3º Rogério Oliveira - BRA - SL4 / Daniele Araújo - BRA - SL4


MISTAS SS6 (Exibição)
1º Hector Jesus Tunque - PER - SS6 / Carmen Guiliana Poveda - PER - SS6
2º David Lopez - CHI - SS6 / Fabiola Prado - CHI - SS6




Pontos Positivos:

     Colocar o Brasil no cenário de eventos do parabadminton mundial.
     Oportunizar aos brasileiros a possibilidade de jogar com para-atletas de outros países com estilos diferentes e em alguns casos com ranking superior. (Atingido em parte).
      Possibilitar aos brasileiros uma classificação funcional internacional.
      Possibilitar que para-atletas brasileiros tenham ranking internacional.
      Melhorar o ranking internacional de brasileiros. (Atingido em parte).
      Possibilidade de eventos que permitam o pleito da bolsa atleta. (Atingido em parte).
      Eventos em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro-CPB.
      Alojamento do CPB, excelente estrutura.
    A possibilidade em apresentar o parabadminton a comunidade paralímpica, durante o internacional o CT recebeu competições paralelas de atletismo, goalball, rugby, halterofilismo e basquete em cadeira de rodas.


Pontos negativos:
   
      Pouca participação de para-atletas estrangeiros na competição. A responsabilidade cai sobre a presidência da CBBd pelas tomadas de decisões como indefinição e troca constante de local entre outras decisões.
       A junção de classes que obrigou para-atletas de classes inferiores jogarem com classes superiores. (Grande prejuízo).
       Praticamente ninguém com possibilidade de indicação de bolsa-atleta por não atenderem critérios. (Grande prejuízo).
        As mulheres terem que jogar contra os homens porque veio poucas estrangeiras. (Grande prejuízo).
       Cada clube trabalhou por si, não houve uma unidade de "delegação", faltou uma liderança constituída. (Grande prejuízo).
       Sinal de alerta para brasileiros que não conseguiram se impor sobre para-atletas de ranking inferior. (Grande prejuízo).
         A possibilidade que os gestores da confederação brasileira em conhecer e se apresentarem para o parabadminton mundial. Somente o coordenador da modalidade Artur Nogueira estava presente.
         Não teve uma cerimônia de abertura e nem de encerramento.
         Teve poucas pessoas envolvidas na organização presente, ações centralizadas. 
         Falta de placares, banner's e identificação visual da competição.
      Falta de transmissão dos jogos, nos dias atuais isso leva visibilidade do evento e dos organizadores para o mundo.


Cabe uma avaliação melhor dos custos benefícios, acompanhar a prestação de conta para verificar quanto custou o evento e analisar se o preço foi adequado aos resultados: Pouca participação, poucos pontos no ranking internacional e sem indicação para bolsa atleta. Aguardando...




Link Homenagem aos medalhistas:  

Link do tournament:




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