A cada 2 anos acontece o Campeonato Mundial de Parabadminton, o último ocorreu em 2015 em Stoke Mandeville-ING.
A BWF abriu inscrições para que os países interessados em sediar a próxima edição do mundial possam se candidatar para o pleito. O país interessado deve preencher o formulário de intenções e atender alguns requisitos como número de quadras, árbitros, tipo de piso, entre outros.
Está será a 11ª edição da competição.
Os países interessados terão até o dia 15 de agosto de 2016 para enviar a proposta. Em setembro a Bwf poderá realizar considerações ou pedidos de informações complementares, em novembro saí a decisão e o contrato deverá ser assinado em dezembro.
Para quem quiser saber mais, entre no link: PROPOSTA
Reflexão:
Qual a vantagem de ter uma competição deste porte no Brasil?
Deveríamos usar de todas as forças para tentar trazer a competição para cá?
Penso que a discussão é salutar, porém deveríamos avaliar o custo benefício, talvez seja mais barato que mandar uma delegação inteira para fora do Brasil, então realizar o mundial em terras brasileiras teríamos mais para-atletas brasileiros dentro do ranking mundial e com mais experiências internacionais fortalecendo equipe para os jogos paralímpicos de Tóquio 2020.
Acredito que ainda não é o momento para um mundial, devíamos tentar criar uma sequência de torneios internacionais, e gastar menos dinheiro em etapas e sim em formação e massificação da modalidade.
Mas confesso que adoraria ir em um mundial aqui no Brasil.
Histórico:
Lembranças:
Em 2009 tentamos participar do mundial na Coreia Sul, naquele momento iriamos participar eu (Létisson Samarone), e os para-atletas Karén Sakayo e Rodrigo Alminhas. Por questões financeiras não participamos da competição, fizemos até uma matéria pra tv (veja aqui) com o objetivo de conseguir fundos, não conseguimos nada, já Alminhas conseguiu apoio da empresa em que trabalhava na época , porém como era menor de idade não poderia viajar sozinho.
Em 2011, tivemos a primeira participação de brasileiros em um campeonato mundial, nesta ocasião o Brasil foi representado pelos para-atletas: Karén Sakayo e Gabriel Janinni. Os seguintes técnicos também participaram do evento; Aline Strapasson, Létisson Samarone e Luis de França.
Mais sobre a competição: LINK1 , LINK2,
Mais sobre a competição: LINK1
No último mundial realizado em 2015, com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro-CPB tivemos a maior delegação brasileira em mundiais, Rodolfo Cano, Carlos Rodrigues, Marcelo Alves, Geraldo Oliveira, Artur Nogueira, Maria Gilda, Rômulo Soares, Eduardo Oliveira, Cintya Oliveira, Leonardo Zuffo, Francisca Laise Lima e Breno Johann (ao todo 12 para-atletas), 4 técnicos (Aline Strapasson, Cláudia Dionice, Fábio Bento e Létisson Samarone), a psicóloga Elisa Mara da Silva, Murilo Dockhorn (Staf), Camila Bandeira (Staff), o fisioterapeuta Diego Mota e Tamiack Macêdo (chefe de delegação)
Curiosidade:
No último mundial cada país poderia inscrever no máximo três (3) para-atletas por Classe, então, aos interessados em participar no ano que vem, devem começar a garantir uma boa colocação no ranking local.
Também existe a discussão (apresentada no congresso em Dortmund-Ale, 2015) de que, para participar de um campeonato mundial o para-atleta deverá ter participado do continental, então fiquem atentos, pois o Pan-Americano será em Dezembro na Colômbia.
Aposta:
Como tem 3 edições que não acontece o Mundial na Ásia, penso que eles virão forte, os Holandeses sempre demonstram interesse em sediar novamente a competição, este ano terão o Europeu em suas terras que os credenciam como fortes candidatos, se tivesse que apostar em alguém seria nos asiáticos, a Indonésia por exemplo está na edição de seu 3º internacional.
Obs; Ela ocorreu somente uma vez nas Américas, foi na Guatemala em 2011.
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