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RANKING MUNDIAL DE PARABADMINTON - ATUALIZAÇÃO OUTUBRO DE 2017


Hoje (08/10/2017)  a BWF atualizou o seu ranking, a publicação era bastante esperada pelos para-atleta brasileiros visto que a inclusão dos resultados do Internacional do Japão e do Internacional do Brasil poderiam modificar para melhor ou para pior a posição dos brasileiros. O Ranking internacional é a referência para a indicação do pleito da bolsa pódio por exemplo e podem colocar os brasileiros como cabeça-de-chave no USA internacional e no Mundial.

Temos no Ranking 45 para-atletas brasileiros de um total de 617.

O ranking internacional leva em consideração os resultados das competições ocorridas nos últimos  2 anos e para não privilegiar os para-atletas que mais participam de competições (o que acontece aqui no Brasil)  somente os 4 melhores resultados são computados.

No Brasil a opção foi exatamente a oposta, apenas resultados de um ano são contabilizados.


Vou esperar a última competição (Campeonato Brasileiro) para apresentar um estudo sobre as vantagem para cada tipo de ranking, porém a atitude de sempre tentar encaixar o parabadminton nos "padrões" do badminton só limitam a modalidade. Existem motivos fortes para que a BWF utilize o ranking de 2 anos, o principal deles é ter um número expressivo de para-atletas no seu sistema de ranking, parece que para a CBBd este argumento e nem a opinião da comunidade do parabadminton não tem importância visto que o ranking de 2 anos é praticamente consenso entre os para-atletas e técnicos.

Temos que comemorar as posições dos brasileiros, porém temos que ter cuidados com certas classes que possuem poucos para-atletas
DESTAQUES

Quem mais subiu no ranking foi o para-atleta Rogério Oliveira da classe SL4 que galgou  10 posições e nesta atualização Rogério é o  8º melhor do mundo de sua classe. O carioca Eduardo Oliveira (SU5) também teve boa evolução, antes estava na posição 15 e agora é o nono do mundo. Rômulo Soares, para-atleta do Distrito Federal é o melhor brasileiro ranqueado atualmente é o 6º do mundo.


Temos 8 para-atletas entre os TOP10  do mundo, são eles:

Leonardo Zuffo (SL3) e Breno Johann (SL4) também conseguiram dá um passo importante ficando entre os 20 melhores do mundo em suas classes, Breno conseguiu com o Brasil Internacional saltar de 22º para 18º. Por outro lado, Marcelo Conceição caiu duas posições e não esta mais entre os 10 melhores do mundo.



Quando analisamos por estados, temos o Distrito Federal com 4 para-atletas brasileiros entre os melhores, seguido pelo Paraná. Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Sergipe e São Paulo completam a lista com somente um para-atleta cada.





WH1


A classe é dominada pelo sul-coreano Sam Seop Lee  seguido pelo alemão Thomas Wandschneider. O melhor brasileiro ranqueado é o brasiliense Marcelo Alves Conceição que também é o melhor das Américas. Danielle Souza (DF) é a melhor brasileira desta classe e também é a melhor do continente Panam.


WH2


Jungjun Kim é outro sul-coreano que lidera a sua classe. O para-atleta do Distrito Federal Rômulo Soares é o melhor brasileiro neste ranking ocupando a 6ª posição. Maria Gilda dos Santos (SE) continua sendo a melhor brasileira no ranking internacional. A melhor do Continente é a peruana Pilar Cancino terceira do ranking.




SL3

O Indiano Pramod Bragat é o melhor do mundo, Pedro Pablo de Vinatea (PER) é o melhor da Panam em 14º, Leonardo Zuffo é o melhor brasileiro na décima oitava posição.  Com somente 20 mulheres ranqueadas nesta classe a posição das para-atletas não refletem a sua real condição técnica.


SL4

Lucas Manzur (FRA) é o líder do ranking mundial, com os resultados do Brasil internacional Rogério Oliveira (SP) além de ser o melhor brasileiro ele também ultrapassou Raul Anguiano (GUA) e agora também é o melhor do continente. A brasiliense Danielle Araújo é a única brasileira no ranking.


SU5

Essa é a classe que o brasil tem o maior número de representantes masculinos, Eduardo Oliveira (RJ) deu um grande salto e é o melhor brasileiro ranqueado na nona posição. Em sétimo encontramos o atleta do Suriname Brian Kliwon. Liek Chear (MAL) é o líder do ranking seguido pelo polonês Bartolomiej Mroz que foi o vencedor do 1º Brasil Internacional.  Cintya Oliveira continua sendo a melhor brasileira no ranking e sempre obtendo destaques, vamos torcer que a não ida para o mundial não a prejudique.


SS6

A classe SS6 é a que mais cresce nos últimos anos, antes estava ameaçada de não ir para as paralimpíadas. Vitor Tavares (PR) com os ouros nos dois internacionais em que participou passou a ser o melhor brasileiro ranqueado e está entre os TOP10. Dhiego Guimarães também está entre os TOP10 em uma posição abaixo de Vitor. O Inglês Kristen Coombs é o melhor do mundo e o norte américa Miles Krajewsky é o melhor da Panam (7º). Infelizmente não temos para-atletas do gênero feminino nesta classe.



Amanhã será postada os comentários das duplas e das mistas neste mesmo espaço.

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