🏸🏸2 As classificações acontecerão no Ginásio Ibiraquera (endereço acima)
🏸🏸transporte hotel para o Ginásio Ibiraquera
Obs: na medida que as informações vão chegando vamos atualizando.
Vale ressaltar que não fazemos parte da organização do evento.
Já temos um brasileiro confirmado nas paralímpiadas de Tóquio 2020 entre os dias 2 e 6 de setembro: O brasileiro Hilton Fernando dos Santos que recebeu o convite para compor o quadro de árbitros de parabadminton nas paralimpiadas de Tóquio 2020.
Hilton está na Confederação Brasileira de Badminton-CBBd desde 2005, na arbitragem nacional desde 2006 e começou na arbitragem internacional em Badminton no ano de 2008. O primeiro torneio internacional que Hilton atuou foi no Mundial de Parabadminton na Guatemala em 2011 e logo no próximo ano ele foi eleito o melhor árbitro das Américas pela PANAM. Em 2016 Hilton também participou do Pan-Americano e do Internacional de Parabadminton ambos na Colômbia e dois anos depois já estava atuando em outro Pan-Americano em terras peruanas.
Neste ano ele entrou para a história em ser convidado pela BWF para atuar na Europa, mais especificamente no Internacional da Irlanda 2019 e também foi escalado para o evento teste no Japão no mês de novembro.
Nos próximos meses o brasileiro terá uma agenda bem movimentada, foi confirmado na arbitragem no Mundial de Parabadminton em Basel-Suíça e nos jogos PARAPAN-AMERICANOS DE LIMA 2019.
Hilton é sem dúvidas o árbitro brasileiro com maior experiência em parabadminton, nenhum outro esteve presente em tantos torneios internacionais de parabadminton, porém no Brasil o reconhecimento não existe, a CBBd prefere chamar para Referee pessoas sem nenhum contato com o Parabadminton para trabalharem nas etapas nacionais.
Coisas da CBBd !.
Estamos a menos de dois meses da edição do mundial de parabadminton 2019 que será realizado pela primeira vez em terras suíças, entre os dias 20 e 25 de agosto a cidade de Basel receberá os melhores paratletas da modalidade.
Diferentemente das 11 edições anteriores, o Campeonato deste ano não será open, o ranking mundial será utilizado como referência para participação na competição. Na verdade haverá diversas novidades neste torneio:
1 - Como dito antes, a classificação será pelo ranking e não open, acontecerá por fases e dependerá de convites.
2 - Tem limites de atletas por classes e por países.
3 - Haverá vagas garantidas por "continentes".
4 - Acontecerá paralelamente ao mundial de Badminton na mesma cidade e mesma data.
5 - Serão vendidos ingressos.
O vídeo a cima foi elaborado pelos organizadores do mundial para divulgar a competição, nele atletas do Badminton (a suíça Sabrina Jaquet e os indianos Sai Praneeth e Kashyap Parupalli) e do Parabadminton: Karin Suter-Erath (paratleta local) vão até os alpes para divulgar o evento.
A BWF utilizou os torneios realizados entre janeiro de 2018 até maio de 2019 utilizando os resultados de 18 competições.
A maioria das classes terão 32 paratletas ou duplas, cada pais poderá ter no máximo 2 representantes podendo ter 3 caso estes estejam entre os 16 melhores da classe. Cada região terá dois representantes independente das posições.
Como há uma corrida paralímpica alguns paratletas poderão abrir mão de classes que não pontuam para Tóquio 2020.
A pontuação obtida no evento terá peso 2, ou seja, dobrará e ficando com o resultado durante dois ano no ranking.
Apos as confirmações ou retiradas da primeira fase, novas vagas (slots) foram abertas.
Vagas abertas na segunda fase, tivemos outros 12 brasileiros classificados
Simples
WH1 mas: Osvaldo Crema Júnior
WH1 fem: Elisangela Corcino Santos
WH2 mas: Pedro Nogueira Filho
WH2 fem: não tivemos atletas classificados
SL3 mas: Luiz Henrique Santos
SL3 fem: Maraisa Santos
SL4 mas: não tivemos atletas classificados
SL4 fem: Danielle Carvalho M. R. de Araújo e Maria Rayane Lucia da Silva
SU5 mas: Geraldo da Silva Oliveira
SU5 fem: Jessica Silva dos Santos Vieira
SS6 mas: não tivemos atletas classificados
SS6 fem: não tivemos atletas classificados
Duplas
DM WH1-WH2: Pedro Nogueira Filho/Osvaldo Crema Júnior
DM SL3-SL4: Eugênio Cleto/Mario Ribeiro e Renan Augusto Rosso/Alexander Wuilnims (VEN)
DM SU5: não tivemos atletas classificados
DM SS6: não tivemos atletas classificados
DF WH1-WH2: Vilma de Fátima Miranda/ Aline de Oliveira Cabral
DF SL3-SU5: Jessica Silva dos Santos Vieira/Araceli Bernarda Pizarro Nova (PER) e Danielle Carvalho M. R. de Araújo/Maria Rayane Lucia da Silva
DF SS6: não tivemos atletas classificados
Mistas:
DX WH1-WH2: Marcelo Alves Conceição*/Marcela Quinteiros e Rômulo Soares/Amy (SU5)
DX SL3-SU5: Leonardo Zuffo/Cintya Oliveira* e Geraldo da Silva Oliveira/Xustinia Zammy Hidalgo (PER)
DXSS6: não tivemos atletas classificados
Na segunda fase, dos 12 brasileiros classificados somente Geraldo da Silva Oliveira confirmou o convite. Em azul: Atletas classificados na primeira fase porem as duplas somente na segunda fase. No final serão 13 brasileiros e após a segunda fase o paratleta Leonardo Zuffo apareceu na lista de convocados. Além dos brasileiros que recusaram o convite na primeira fase de inscrições, outros grandes atletas de outros países também retiraram seus nomes, como: Sam Seop Lee (KOR) - 1º do ranking mundial na classe WH1 não estará no mundial, acredito que possa ser por estrategia visto que seu compatriota Jae Gun Jeong assumiria a vaga. O malaio Madzlan Saibon classe WH2 tambem desistiu de jogar o mundial tomando a decição parecida dos ex-campeões mundiais Liek Chear e Hairol Fozi Saaba também da Malásia.´ O peruano Pedro Pablo de Vinatea também abriu mão do mundial por causa dos jogos Parapan-Americanos de Lima 2019. Na classe SL3 feminina, as japonesas Noriko Ito e Asami Yamada não confirmaram o convite semelhante a conterrânea Akiko Sugino da classe SU5, neste caso a vaga foi transferida para outra japonesa, Kaede Kameyama. A dupla fem WH1-WH2 da China Tingting Xu e Jing Zhang também estarão fora do evento. As duplas inglesas da classe SS6 Krysten Coombs/Jack Shephard e Isaak Dalglish/Andrew Martin so disputarão as simples e com isso o Brasileiro Vitor Tavares ficara como segundo cabeça-de-chave das duplas.
A organização local criou um site para divulgar o mundial de Badminton e de Parabadminton, nele e possível obter informações do torneio na língua inglesa, alemã e francesa. Link do site: https://www.basel2019.org/en/para-badminton/
O pagamento também deverá ser realizado no dia 5 e hospedagem dia 7 de julho.
A BWF produziu um vídeo promocional para divulgar o Campeonato Mundial, o vídeo foi gravado durante o internacional da Irlanda.
Os oficiais que a BWF escalaram estão entre os melhores do quadro, a Referee sera a espanhola Carmen Martinez.
Deputy Referee: Jean Louis Kehlhoffner (FRA) Deputy Referee: Heng Ah Neoh (MAS) Deputy Referee: Barbara Fryer (SUI) Technical Delegate: Guenter Kluetzke (GER)
Edições anteriores do mundial de parabadminton:
2019 12th World Championships Basel / Switzerland
2017 11th World Championships Ulsan / Korea
2015 10th World Championships Stoke Mandeville / England
2013 9th World Championships Dortmund / Germany
2011 8th World Championships Guatemala City / Guatemala
2009 7th World Championships Seoul / Korea
2007 6th World Championships Bangkok / Thailand
2005 5th World Championships Hsin Chu / Chinese Taipei
2003 4th World Championships Cardiff / Wales
2001 3rd World Championships Cordoba / Spain
2000 2nd World Championships Borken / Germany
1998 1st World Championships Amersfoort / Netherlands
Desde o mundial de 2011 na Guatemala que temos brasileiros participando de mundiais, os pioneiros foram os paratletas Gabriel Janinni e Karén Sakayo além dos técnicos Aline Strapasson, Létisson Samarone eLuiz de França. Na ultima edição do mundial somente Marcelo Conceição (atleta) e Cláudia Dionice Carvalho Mendes (treinadora) estiveram na Coreia do Sul em ´2017 representando o Brasil.
Em função do Campeonato Mundial, haverá uma conferencia para treinadores nos dias 22 e 23 de agosto com excelentes palestrantes de renome mundial nas áreas de treinamento esportivo e ciências do esporte. O valor da inscrição é de 200 Euros.
Terminou hoje a edição do Internacional de Parabadminton da Irlanda, o evento aconteceu entre os dias 19 e 23 de junho de 2019 na capital Dublin e teve a participação dos melhores paratletas do mundo marcando a 5ª competição do ano que contará para o Ranking paralímpico.
O Internacional da Irlanda é um dos torneios mais tradicionais de parabadminton do circuito mundial, desde 2015 que vem acontecendo anualmente, somente em uma edição não tivemos a participação de brasileiros (2016). (Vide foto a seguir).
O Brasil já fez história nesta competição, em 2016 Marcelo Conceição trouxe um bronze nas duplas (com o canadense ) e agora outro bronze com Vitor Tavares nas mistas.
Das 5 competições realizadas neste ano, o internacional da Irlanda só ficou atrás do Internacional da Turquia (276) e Dubai (264) com 209 paratletas. A primeira edição desta competição teve 99 paratletas, em 2016 142, no próximo ano 10 a menos, no ano passado 158 paratletas e neste ano chegou na incrível quantidade: 209.
A classe SL4 mas é a classe com maior quantidade de paratletas, 32 ao todo, seguidos por:
SU5 mas: 24, SL3 mas: 23, WH1 mas: 22, WH2 mas: 20 e SS6 mas: 19. No feminino a WH1 com 14 atletas é a classe com mais praticantes, seguidos por SL4: 14, WH2 10; SU5 9, SS6 8 e por fim SL3 teve apenas 7 competidoras.
O Japão foi a equipe com maior quantidade de paratletas do torneio, eles participaram com um total de 23 representantes (11%), seguidos pelos franceses (19), Índia (16) e Inglaterra com 15 fechando os 4 países com mais representantes na Irlanda. Dos países que tem destaque nas competições internacionais, a não participação da CHINA foi a mais sentida.
Foto: Federação de Para-badminton do Japão - Facebook
As 4 melhores posições no quadro de medalhas (modelo olímpico) ficaram com os asiáticos, a Indonésia foi o país com maior quantidade de ouros, 5 ao todo, seguidos pela Índia com 4 e Japão e Coréia do Sul com 3, o Brasil ficou na 24ª posição com o bronze de Vitor.
Quando olhamos o quadro de medalhas analisando o total independente de qual seja, a Índia (foto a seguir) e o Japão (foto apresentada anteriormente) lideram com 12 medalhas conquistadas, seguidos por Inglaterra e Indonésia com 8, a França levou 7 medalhas para casa e os sul coreanos 6.
Foto:
Ao todo foram 40 países de todos os continentes, teve o Egito representando a Africa, da Oceania teve a Austrália e da Panam tivemos Brasil, Canadá, Guatemala, Peru e Estados Unidos.
Foto: CBBd
O Brasil participou com 3 paratletas; Cintya Oliveira (SU5) a esquerda, Vitor Tavares (SS6) centro e Rogério Oliveira (SL4) a direita; com uma técnica: Mayara Bacarin (centro/branco) e com um árbitro: Hilton Fernandes. Vale ressaltar que os brasileiros não foram como seleção, cada atleta foi com condições próprias, destaque para Rogério e Mayara representantes do clube SESI Presidente Prudente.
Rogério Oliveira (SL4)
Rogério Oliveira é o atual 23º do ranking mundial de simples da classe SL4 e o 13º na corrida paralímpica. Como apresentado, a classe SL4 teve a maior quantidade de adversários, Rogério passou em segundo do grupo G terminando a fase de grupos com 2 vitórias e apenas uma derrota, para o indiano Suhas Yathihaj (cabeça de chave e 8º do ranking mundial) e que foi medalhista de prata no torneio.
Nas oitavas-de-finais, Rogério teve pela frente o atleta da Suécia Richard Nilsson, 6º melhor do mundo, e em jogo bastante complicado com as parciais 13-21, 21-17 e 16-21, o brasileiro ficou entre os 16 melhores da competição.
Nas duplas, Rogério teve o indiano Nilesh Balu Gaikwad como parceiro e ficaram na fase grupos. Rogério não jogou nas mistas.
Cintya Oliveira (SU5)
No ranking mundial, Cintya é a 5ª do mundo e 9ª na corrida paralímpica.
A classe SU5 fem teve apenas 9 paratletas que foram divididas em 3 grupos, a brasileira foi a 3ª cabeça-de-chave (grupo C) e apesar do favoritismo, Cintya passou em segundo no grupo pois perdeu para a portuguesa Beatriz Monteiro (18-21/13-21) após ter vencido por 2x0 a turca Zehra Bagla.
Nas quartas-de-finais, Cintya enfrentou a japonesa Kaede Kameyama (8ª do ranking) que também passou em segundo do grupo B e com parciais 10-21 e 12-21 ficou fora do pódio.
Na mista formada com Kumar Nitesh (IND), pegaram um grupo difícil e passaram de fase em segundo do grupo e enfrentaram Raj Kumar/ Parul Parmar (IND) nas oitavas-de-finais, perderam para a dupla 7ª melhor do mundo.
Vitor Tavares (SS6)
Vitor é o 6º no ranking mundial e 7º na briga para Tóquio.
Vitor foi o 6º cabeça-de-chaves e venceu todos os adversários da fase grupo, Vitor soube impor o seu favoritismo contra o italiano Lo Chiaro Beradino (21-02 e 21-05), escocês Robert Laing (21-10 e 21-10) e o inglês Isaak Dalglish (21-13 e 21-12) ficando em primeiro do grupo.
Na fase oitavas-de-finais, Vitor teve pela frente o paratleta local Niall Mcveigh que já foi campeão mundial e lider do ranking durante vários anos, porém, em uma partida emocionante o brasileiro venceu por 2x1 (18-21, 21-12 e 21-19) e avançou para as quartas onde enfrentou Chun Yim Wong (HOK) e Vitor teve outra grande partida na competição e por pouco não trouxe uma medalha, venceu o primeiro game por 21-19 mas perdeu os outros dois (13-21/ 06-21) e terminou entre os 8 melhores da competição.
Tivemos apenas 6 mistas na classe SS6, foram divididos em dois grupos e para os que passassem da fase de grupos já tinham a medalha garantida. Vitor jogou com a polonesa Oliwia Szmigiel (atualmente ocupam a 7ª posição do ranking mundial) e que já venceram o Internacional da Turquia neste ano. Eles passaram em segundo no grupo e na semifinais foram vencidos por Robert Laing (ESC)/ Rebecca Bedford (ING) por parciais 21-18 e 21-16 e garantiram o Bronze.
Semana passada apresentamos a atualização do Ranking International de Simples realizada pela BWF, (LINK "AQUI"); hoje vamos analisar o Ranking de Duplas e de Mista que é de grande importância, pois para algumas classes a classificação para Tóquio 2020 será baseada no Ranking de Duplas ou de Mistas, ou seja, este ranking será utilizado como o primeiro critério de classificação.
Semelhante ao ranking de simples, aqui também é utilizado os 6 melhores resultados. O modelo atual foi implantado em março de 2018 onde o sistema passou a utilizar o ranking de duplas fixas, antes o ranking era formado com os resultados individualmente, porém, como o primeiro critério para as paralimpiadas de 2020 utilizarão as duplas houve a necessidade da mudanças.
Essa mudança também teve efeito colateral, atletas importantes como Ho Yuen Chan (HKG - WH2) que formava uma dupla muito forte com o alemão Thomas Wandschneider desistirão de competir nas duplas jogando somente a simples, no caso de Chan, ele não tem nenhum compatriota para formar duplas, outros que desistiram de jogar duplas são os ingleses Krysten
Coombs e Jack
Shephard, ambos da classe SS6.
Vale ressaltar que, este ranking não necessariamente corresponde a posição na "briga" para Tóquio, visto que serão utilizados os resultados de março de 2019 á março de 2020 e o ranking atual utiliza resultados desde 2017.
Os brasileiros no TOP'10.
Foto; ParabadmintonBrasil
O Brasil tem representantes em 7 posições no ranking mundial, 3 destas posições são ocupadas pelo curitibano Vitor Tavares em parcerias com atletas de outros países, infelizmente estes rankings não contarão para a corrida paralímpica.
Os dois ouros conseguidos no Pan-Americano e no internacional do Brasil 2018 com a peruana Rubi Milagros F. Vargas colocaram a dupla em segundo no Ranking internacional das mistas. Outra parceria que deu muito certo para Vitor é a dupla com o Americano Miles Krajewski que pode fazer com que os dois cheguem com excelente posição no mundial deste ano que acontecerá em Basel, Suíça.
Foto: ParabadmintonBrasil
Os brasileiros Marcelo Alves Conceição e Júlio Cesar Godoy estão em quinto no ranking de duplas da classe WH1-WH2, excelente posição pois é este o ranking que será utilizado para a classificação para Tóquio 2020. Também foi este ranking que classificou os dois paratletas para representar o Brasil no Parapan-Americano de Lima 2019.
Outra posição importante é das brasileiras Abinaecia Maria da Silva e Cintya Oliveira, elas estão na décima posição no Ranking de duplas femininas que é o segundo critério para preencher as vagas paralímpicas, 1º critério será o ranking de mistas e algumas vagas remanescentes serão ocupadas pela posição no ranking das duplas femininas.
RANKING WHEELCHAIR'S
Os sul Coreanos Jungjun Kim e Sam Seop Lee estão apenas 75 pontos de distancia dos líderes Martin Rooke (ING) e Thomas Wandschneider com apenas 3 competições, metade dos primeiros colocados.
Entre as 10 melhores duplas do ranking, 4 slots são dos sul coreanos, na verdade são praticamente os mesmos só que com formações diferentes. No ano de 2018 eles jogavam com parceiros diferentes.
Rodolfo Cano e Rômulo Soares também conseguiram vaga no Parapan-Americano de Lima 2019. Marcelo Alves também tem outras posições neste ranking de outras duplas com estrangeiros.
A melhor dupla brasileira ocupa a 16ª posição: Maria Gilda dos Santos e Auricelia Nunes Freitas com 350 pontos, porém a aposta neste ano foi com Maria Gilda dos Santos e Danielle Torres Souza (cada uma é a melhor em seu ranking) que começam o ano na quadragésima posição.
Das 10 posições, 7 são ocupadas por asiáticas, sendo as 3 primeiras posições para as Tailandesas, seguidas pelas japonesas que são seguidas pelas chinesas.
Nas mistas, os lideres seguem a mesma sequencia das duplas femininas, a Tailandesa Amnoury Wetwithan e o Homhuai Jakarin estão na frente do Ranking.
O brasileiro Rodolfo Cano que faz duplas com a peruana Pilar Cancino ocupa a 11ª posição tendo duas posições a seguir um dupla puramente brasileira, os brasilienses Marcelo Alves Conceição e Danielle Souza.
STANDINGS
Os brasileiros Breno Johann e o Leonardo Zuffo ocupam a 9ª posição atrás dos chineses Xiaoyu Chen e Jianyuan Yang. Os indonésios Dwiyoko e Fredy Setiawan lideram o ranking com mais de 1000 pontos a frene dos segundo colocados, os Alemães Jan-Niklas Pott e Pascal Wolter. O Frances Mathieu Thomas tem duas posições no ranking, em 4º com o compatriota Guillaume Gailly e em 7º como Tailandês Siripong.
Vale ressaltar que o ranking de duplas masculinas não serão considerados para a classificação para Tóquio 2020.
Outra excelente posição são dos brasileiros Eduardo Oliveira e Rogério Oliveira, eles estão atualmente em 7º, na frete de atletas do Japão, Coréia do Sul e França.
O Indonésio Dheva Anrimush ocupa a primeira e a segunda posição fazendo duplas com os compatriotas Hafizh e com Nugroho. Nugroho também está em 6º nesta atualização ele faz duplas com o atleta de Singapura Wei Ming Tay.
A Indonésia também lidera as duplas femininas, Leani Oktila e Khalimatus Sukohandoko possuem grande vantagens a frente das chinesas e mais que o dobro da dupla Helle Sagoy (NOR)/ Katrin Seibert (ALE).
As brasileiras Abinaecia Maria da Silva e Cintya Oliveira fecham os TOP's 10 do ranking de duplas femininas.
Este é o ranking mais importante para a classificação para as Paralimpiadas de Tóquio 2020, ele é o primeiro critério para preencher as vagas.
Os melhores brasileiros ranqueados são Ricardo Cavalli e Abinaecia Maria da Silva estão em 20º porém a aposta da CBBd foram na dupla Leonardo Zuffo e Cintya Oliveira (vide foto esq.) atualmente em 55 do mundo e com 4 competições no ranking em contraste de apenas 1 de Ricardo e Abinaecia.
SHORT STATURE (BAIXA ESTATURA)
Os ingleses Krysten Coombs e Jack Shephard optaram por não jogarem as duplas até o momento e mesmo assim continuam lideres do ranking de duplas masculinas da classe SS6 seguidos por Man-Kai Chu e Chun Yim Wong, ambos de Hong Kong. Os ingleses optaram por jogar somente as simples , pois este será o ranking de referencia para Tóquio.
A terceira posição alcançada por Vitor Tavares e Miles Krajewski (USA) é de grande destaque. Das 10 posições, 3 são ocupadas por indianos, Nagar Krishna e Raja Magotra foram prata na Turquia, ouro em Dubai e na Uganda e com isso estão na "cola" do brasileiro e o americano.
Dhiego Vidal Guimarães e o peruano Hector Jesus Salva Tunque estão em 11º no ranking, porém infelizmente eles devem cair no ranking visto que Dhiego não vem participando de competições internacionais.
É a classe com menor quantidade de atletas atualmente e também estará fora do quadro paralímpico de Tóquio. O Brasil não tem atletas do gênero feminino desta classe.
As inglesas Rebecca Bedford e Rachel Choong lideram o ranking seguidas pela peruana Carmen Giuliana Poveda e a americana Katherine Valli. Giuliana também ocupa a 8ª posição.
Por fim, temos as mistas SS6 com excelente colocação do Vitor Gonçalves, em 2º com parceria com Rubi Vargas (PER) e em 6º com a polonesa Oliwia Szmigiel.
A BWF atualizou o ranking no dia 06 de maio de 2019, a publicação ocorreu antes do inicio do Internacional do Canadá, o que demonstrou agilidade da entidade, pois em pouco mais de uma semana antes aconteceu o Internacional da Uganda, essa ação deu mais justiça nos sorteios dos grupos.
O Ranking é critério para 3 torneios diferentes:
1 - Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. (Torneios realizados de jan/2019 a mar/2020);
2 - Mundial de Parabadminton Basel-SUI 2019. (Torneios realizados de jan/2018 a mai/2019);
3 - Jogos Parapan-Americano Lima 2019. (Torneios realizados de jan/2018 a abr/2019);
Vale ressaltar que este é o primeiro mundial que será por classificação, os anteriores eram open's e a posição neste ranking também não significa que seja a mesma posição pela vaga paralímpica, vamos publicar um "ranking paralelo" da corrida para Tóquio em breve.
São considerados os 6 melhores resultados, essa foi uma das mudanças do ranking deste ano, lembramos que antes era apenas 4 resultados, a pontuação continua a mesma dos anos anteriores porém com um detalhe: que os atletas ou duplas que passarem em primeiros nas fases de grupos ganham 60 pontos de bônus.
Ao todo são 746 paratletas no ranking internacional, destes, 69% são do gênero masculino e a classe funcional com maior quantidade de atletas e a classe SL4 com 102, seguida por SL3 e WH1 com 96 e 91 respectivamente. Entre as mulheres, a classe WH1 e a classe mais numerosa com 48 atletas, a classe SL4 tem 7 a menos e WH2 com 39 no total.
A classe WH1, mesmo sendo a classe com maior quantidade de atletas femininas ainda assim é menor que a classe SS6 masculina que tem ao todo 64 atletas no ranking internacional.
Fica claro que cada ranking tem um peso, em algumas classes ficar entre os "TOP's10" é bem mais complicado que outras classes, ficar bem posicionado no ranking masculino é mais difícil que obter o mesmo resultado no feminino.
TOP 10
Temos 4 paratletas entre os TOP's10;
5º Cintya Oliveira classe SU5
6º Vitor Tavares classe SS6
9º Júlio Cesar Godoy classe WH2
10º Marcelo Alves Conceição classe WH1
O país sede dos próximos jogos paralímpicos, Japão é o país com maior quantidade de paratletas entre os TOP's 10 com 15 ao todo, seguidos por Índia e China com 12 e 11 paratletas consequentemente. Coréia do Sul com 09, Indonésia com 07 e outros três países conseguiram colocar 06 atletas entre os TOP10 , França, Tailândia e Inglaterra, ou seja, os 5 melhores países são asiáticos.
Com 5 paratletas temos Alemanha e com 4 encontramos o Brasil, Peru e Turquia. Já Hong Kong, Polônia e USA colocaram 3 atletas entre os 10 melhores. Israel e Malásia apresentaram 2 atletas.
Com apenas um representante entre os TOP's 10 temos: AUT, CAN, DIN, ESC, ESP, FIN, HOL, IRL, KEN, MAL, NIG, NOR, RUS, SIN, SUE, SUI, UGA e ZIM
CLASSE WH1
O sul coreano Sam Seop Lee lidera o ranking mundial desde 2011 e ter vencido o último mundial em casa em 2017 deu para Sam uma grande vantagem no ranking pois ele conseguiu manter a liderança mesmo depois de um terceiro lugar em Dubai e ter ficado fora do pódio na Turquia.
Já Marcelo Alves Conceição é o melhor atleta da Panam nesta classe, o excelente ano de 2018 colocou Marcelo no Top 10, vale lembrar que o brasileiro venceu o pan-americano de e foi pódio dos internacionais do Brasil e da Dinamarca. A não ida para o Internacional do Canadá poderá levar a uma queda no ranking.
No feminino, a alemã Valesca Knoblauch derrubou a hegemonia asiática, ter vencido o internacional da Uganda e dois terceiros (Dubai e Turquia) neste ano deixou a atleta com grande vantagem para a segunda colocada. Daniele Souza é a melhor brasileira no ranking 15ª do mundo e a segunda melhor colocada da Panam ficando atrás da canadense Yuka Chokyu (13ª). Vale ressaltar que diferente das outras concorrentes , Daniele tem apenas 4 competições, ou seja, ainda tem mais duas para acrescentar ao ranking.
WH2
O sul coreano Jungjun Kim é provavelmente o atleta com maior quantidade de vitórias no mundo do parabadminton, na verdade ele só perdeu 2 vezes em toda a sua carreia esportiva para Ho Yuen Chan de Hong Kong mas mesmo assim mantem uma grande vantagem na liderança do ranking desta classe.
A Wh2 é a classe com a maior quantidade de brasileiros, 10 ao todo. O paratleta Júlio Cesar Godoy é o melhor brasileiro nesta classe (atualmente ele estar no TOP10) ocupando a 9ª posição no ranking e também é o melhor atleta da Panam na wh2
As chinesas Yutong Liu e Tingting Xu dominam o ranking WH2 feminino na frente da japonesa. A Peruana Pilar Cancino é a melhor paratleta da Panam com a excelente 6ª posição com apenas 100 pontos a menos que Amnouy da Tailândia.
A sergipana Maria Gilda dos Santos é a melhor brasileira com 4 competições no ranking ela ocupa a 19ª posição
SL3
A classe SL3 é liderada por um indiano, o paratleta Pramod Bragad. Pramod simplesmente venceu os 3 primeiros torneios deste ano (Turquia, Dubai e Uganda) e se isolou na liderança do Ranking Internacional. Além de Pramod, Índia ainda tem mais dois paratletas entre os TOP's 10 do ranking, Manoj Sarkar em quinto e Umesh Vikram Kumar.
o Melhor do "continente" Panam é o peruano Pedro Pablo de Vinatea que fecha a lista dos 10 melhores colocados do Ranking Internacional.
Leonardo Zuffo é o melhor brasileiro no ranking da SL3 masculina, em 17º buscando subir de posições, Zuffo participou dos internacionais da Turquia e de Dubai representando a seleção brasileira.
Semelhante ao ranking masculino, a classe SL3 feminina também é liderada pela Índia, a paratleta Parul Dalsukhbhai Parmar tem uma vantagem bem expressiva a frente do ranking deixando a conterrânea Manasi Joshi com quase 1300 pontos a menos e em segundo lugar. Abinaecia da Silva , mais conhecida como "Bia" representa a Federação do Rio Grande do Norte e é a melhor do Brasil e da Panam também no Ranking internacional.
SL4
O francês Lucas Mazur vem dominando a classe SL4 com mais de 1500 pontos de diferenças para o segundo colocado, o indiano Tarun Tarun. Ter vencido o Pan-Americano do ano passado coloca o guatemalteco Raul Anguiano como o melhor paratleta do continente na 14ª posição, duas a frente do canadense Pascal Lapointe que o segundo da Panam.
O melhor brasileiro é o jovem Rogério Oliveira que ocupa a 23ª posição do ranking internacional. Entre as mulheres, Danielle Carvalho de Araújo (DF) e a jovem Maria Rayane da Silva (PE) ocupam a mesma posição (28º) com apenas 10 pontos.
Leani Oktila (INA) é a lider da classe porém a chinesa Hefang Cheng vem se aproximando e conquistando excelentes resultados este ano. A norueguesa Helle Sofie Sagoy vem em terceiro no ranking.
SU5
A classe SU5 é com certeza a mais disputada, três paratletas vem brigando ponto a ponto pela liderança do ranking, os indonésios Dheva Anrimusthi e Suryo Nugroho buscam superar o campeão mundial Liek Chear (MAL), nesta atualização Dheva saiu na frente. Eduardo Oliveira é o melhor brasileiro no ranking e também o melhor atleta da Panam.
Com apenas 36 paratletas no ranking a classe SU5 é dominada por japonesas, 4 atletas ente as top10, e as 3 primeiras levam grande vantagem sobre as demais quando comparamos as pontuações. A japonesa Ayako Suzuki está na frente da dinamarquesa Catherine Rosegren.
Cintya Oliveira é a melhor brasileira ranqueada e também a melhor da Panam, mesmo não conseguindo muitos pontos nos dois torneios que participou neste ano, Cintya é a melhor brasileira entre todos os rankings com a 5ª posição devido a vitória do Pan-Americano de 2018.
SS6
Os ingleses Jack Sherphard e Krysten Coombs lideram o ranking da classe SS6 seguidos pelos atletas de Hong Kong Man Kai Chu e Chun Yim Wong, em terceiro e quarto consequentemente. Vitor Tavares (BRA) em sexto é o melhor brasileiro e também o melhor da Panam.
A peruana Carmen Giuliana Poveda é a melhor da classe SS6 e também a melhor da Panam, Giuliana ultrapassou as inglesas Rachel Chong (2º) e Rebecca Belford (3ª). Infelizmente não temos brasileiras na classe SS6 e a classe também não estará nas paralimpiadas de Tóquio 2020, o que levou muitas atletas a participarem de poucas competições.
Este blog tem a finalidade de preencher algumas lacunas que existem sobre a modalidade Parabadminton (não só no Brasil), como notícias, informações, documentos, contatos,dicas, técnicas, didáticas entre